Na sexta feira de tarde, a Câmara de Gaia, veio à nossa sala fazer uma sessão sobre "A Energia". Estivemos com muita atenção e aprendemos muitas coisas novas. A nossa turma faz parte do Projeto Eco-Escolas por isso temos de ajudar a salvar o nosso planeta.
domingo, 30 de outubro de 2016
FESTA DE HALLOWEEN
AMANHÃ, SEGUNDA FEIRA, VAMOS FESTEJAR O HALLOWEEN, TODAS AS
CRIANÇAS PODEM VIR MASCARADAS OU COM UM ADEREÇO ALUSIVO AO
TEMA.
sábado, 29 de outubro de 2016
quinta-feira, 27 de outubro de 2016
DIA NACIONAL DO PIJAMA
ESTAMOS INSCRITOS NESTA MISSÃO
O que é o Dia Nacional do Pijama?
O Dia Nacional do Pijama é um dia educativo e solidário feito por crianças que ajudam outras crianças.
Neste dia, as crianças até aos 10 anos (este ano, foi alargado às crianças do 1º ciclo), nas escolas e instituições participantes, de todo o país (continente e ilhas) - ou de países onde há portugueses -, vêm vestidas de pijama para a escola e passam, assim, o dia, em atividades educativas e divertida até regressarem a casa.
O Dia Nacional do Pijama realiza-se a 20 de novembro de cada ano (este ano como o dia 20 calha a um domingo, celebra-se a 21 de novembro). Nas semanas anteriores, as educadoras e professoras podem também organizar, na sala com as crianças e com as famílias, um conjunto de atividades lúdicas e educativas propostas pela Missão Pijama.
Este é um dia em que as crianças pequenas lembram, anualmente, a todos que "uma criança tem direito a crescer numa família".
O Dia Nacional de Pijama é uma iniciativa e marca registada da Mundos de Vida. É também uma iniciativa que faz parte da Missão Pijama.
Dança-Canção coreografada pelo CIFRÃO. A canção “Só te quero abraçar” é do AGIR. Foi criada pelo AGIR para a Missão Pijama 2016, a partir de uma das suas músicas mais famosas.
Duas crianças ouvem uma música, em casas diferentes. O pijama que usam parece ter uma magia especial… A dança-canção aproxima-os tanto que, por momentos, “sentem-se” juntos.
Este é o espírito da Missão Pijama. Em todas as escolas, vamos fazer parte de uma grande dança, associados à causa "Uma criança tem direito a crescer numa família".
Na segunda parte do vídeo, pode conhecer e aprender os passos, numa demonstração fácil feita pelas crianças para todas as Famílias e Escolas Pijama do país. Abraços. www.mundosdevida.pt
domingo, 23 de outubro de 2016
sexta-feira, 21 de outubro de 2016
HALLOWEEN
Pela primeira vez realizámos uma assembleia geral de turma.
Aqui está a respetiva ata
Jardim de Infância do Meiral -T-9
21 de outubro de 2016
Ata número um
Em assembleia geral de turma, realizada hoje pelas catorze e trinta minutos, ficou acordado, por unanimidade, que a próxima semana será dedicada à decoração da sala para a festa do Halloween. Foram registadas todas as atividades que irão ser realizadas bem como os materiais a utilizar.
Ficou também acordado que os alunos irão pedir em casa o seguinte material de desperdício :
- Caixas de ovos de cartão (vazias);
- Parte interior dos rolos de papel higiénico.
A educadora titular da turma fará a divulgação da atividade através do blogue e postará músicas, histórias e atividades relativas ao tema.
Nada mais havendo a tratar, deu-se por encerrada a reunião, na qual participaram todos os alunos presentes e a educadora titular.
ATIVIDADE DE TRIAGEM
Atividade de triagem
Tínhamos um frasco cheio de pioneses, alfinetes de cabeça redonda e alfinetes de cabeça cilíndrica, eu ia separar todos em 3 frascos quando apareceram uns ajudantes que se propuseram executar a tarefa, além de ser uma ótima atividade de triagem, costuma-se dizer que: "trabalho de criança é pouco mas quem não aproveita é louco". A verdade é que em pouco tempo eu tinha tudo pronto e 4 crianças orgulhosas do seu trabalho. (Na verdade isto não deveria ter sido realizado com plasticina à mistura, mas quando o interesse surge e promove o desenvolvimento de capacidades, aproveita-se o momento :).
UVAS E FOLHAS - CONTINUAÇÃO
Trabalhos das uvas e folhas feitos pelos alunos que ainda não os tinham realizado por terem faltado nesse dia.
ROTINA DIÁRIA
Desenvolvimento da socialização e autonomia
É assim que todos os dias tiramos as batas, quem precisa de ajuda tem um padrinho ou madrinha para ajudar, é que não é só despertar botões ... é preciso virar as mangas e apertar o primeiro botão para pendurar no cabide. A seguir vestimos os casacos e pomos a mochila às costas.
PORQUE É VERDADE
UM BREVE RECADO PARA AS EDUCADORAS DE INFÂNCIA
Por Alice Vieira
ELAS CHEGARAM agora junto de ti.
Elas pensavam que o mundo cabia inteiro nas paredes da sua casa, e que
quem lá vivia eram os seus únicos habitantes. Terás de mostrar-lhes que
não é verdade.
Elas têm poucas palavras para nomear o que as rodeia. Terás de as ajudar a encontrar as que faltam.
Elas vão ver o mundo com as cores que tu puseres em cada som e em cada gesto.
Elas vão olhar para ti, aprender o teu nome, chamar-te por tudo e por nada, geralmente por nada. Que é sempre tudo.
Vais mostrar-lhes como se vive com os outros, como se aceita quem não é
igual a nós, tal como se aceita um desenho pintado com todas as cores
do arco-íris.
Vais aprender a ter de lhes dizer muitas vezes “ não”, sem te deixares levar pelo seu beicinho irresistível.
Mas vais também dizer-lhes muitas vezes “sim” e sentir que é para ti que elas sorriem e estendem as mãos.
Vais levá-las ao jardim quando há sol, vais empurrar baloiços que
chegam ao céu, vais assoar narizes cem vezes ao dia, vais fazê-las
aprender a gostar de sopa, vais ler-lhes histórias e ensinar-lhes que
todas as meninas têm direito a ser princesas, e todos os meninos têm
direito a ser piratas das Caraíbas.
Elas vão ser, naquele pequeno
universo diário, os filhos que tens em casa, ou na escola, ou não tens,
ou esperas vir a ter mais tarde.
E por vezes podes sentir uns ligeiros remorsos por teres para elas o tempo que não tens para os teus.
Elas levam-te nos olhos quando à tarde as vêm buscar. E esperas que te levem também no coração.
Elas vão acreditar em ti como acreditam nas fadas e no Pai Natal.
Elas vão pôr-te os nervos à flor da pele e fazer-te esquecer, por
vezes, o que aprendeste, e perder a paciência que sempre julgaste
inesgotável.
Elas vão fazer-te suspirar pela hora do regresso a
casa, vão fazer-te levar muitas vezes as mãos à cabeça e proferir
intimamente palavras impronunciáveis. Porque elas são crianças. E porque
tu és humana.
Resumindo: elas vão-te fazer feliz para o resto da tua vida.
terça-feira, 18 de outubro de 2016
A VIDEIRA DÁ AS UVAS E AS FOLHAS TRANSFORMAM-SE EM BONECOS...SÓ TEMOS DE SER CRIANÇAS PARA QUE ISTO SEJA VERDADE
O dia de hoje foi dedicado à Área de Expressão e Comunicação Social
Domínio Educação Artística
Carimbos com rolhas
Da parte da tarde as folhas que apanhámos durante a semana passada e
estiveram prensadas, foram enfeitadas e ficaram muito bonitas.
Lembram-se do texto sobre motricidade fina? Aqui está um exemplo.
segunda-feira, 17 de outubro de 2016
HOJE FOI DIA DE DANÇA
Afinal o Simulacro foi mais uma vez adiado por causa da chuva,
será executado em dia a marcar pela Proteção Civil.
Como o dia foi de chuva e não foi possível ir ao recreio, trabalhámos na sala da parte da
manhã, depois fomos ver uma exibição de piões.
De tarde estivemos a dançar e como o prometido é devido, aqui vai o vídeo para
aprenderem a coreografia em casa.
sábado, 15 de outubro de 2016
ANTES DE LER E ESCREVER, HÁ MUITO PARA FAZER
O que devem fazer as crianças antes e depois de entrarem no 1.º ciclo? Brincar, conviver, descobrir o mundo que as rodeia. É tempo de contactar com outros meninos e meninas, promover a socialização, saber estar, partilhar, ouvir e conversar.
Há muito para fazer e descobrir antes de ler, escrever e somar, considera Rita Castanheira Alves, psicóloga clínica especializada na área infantil e juvenil e de aconselhamento parental, autora de um projeto que está no site www.psicologadosmiudos.com, e que acaba de lançar o livro “A Psicóloga dos Miúdos”. Antes de entrar no 1.º ciclo, há competências a desenvolver e a estimular nas crianças. “Nos jardins de infância seguem-se diretrizes e planos normativos, mas há muito espaço para abordagens e perspetivas diferentes. Em casa, há pais que estimulam desde cedo umas competências em detrimento de outras”. Há muito para descobrir desde a nascença até à matrícula no 1.º ciclo. “Dar os primeiros passos no desafio de descobrir quem é, no aprender a ser pessoa, a distinguir-se dos outros, a criar uma individualidade, a sentir-se gostada e a saber gostar”, especifica.
Rita Castanheira Alves considera que é tempo de desenvolver competências a que chama “assuntos de toda a vida e mais além”, ou seja, capacidades e aprendizagens que serão a base para a vida real, no mundo, com os outros e consigo mesmo. “Esta fase é essencial para os pais e educadores ‘trabalharem’, de forma natural, no dia a dia, em brincadeiras e nas rotinas com a criança, a tolerância à frustração, a autoestima, a autoconfiança, a persistência, a solidariedade, a partilha, os limites e o saber errar e sem nunca esquecer, a literacia emocional, dando-lhes a possibilidade de conseguirem identificar em si, nos outros, expressar e regular as emoções, competência transversal para todas as aprendizagens que se seguem, seja na educação formal ou na vida além escola”, refere.
Antes de se sentar na cadeira da escola, a criança dá os primeiros passos na autonomia e independência para que, desde cedo e de forma natural, se sinta segura, capaz de gerir os desafios que surgirão a qualquer momento. Na escola também. “Uma criança feliz, tranquila, competente pessoal, social e emocionalmente terá maior probabilidade de ter sucesso académico e estar preparada para os desafios mais formais da educação, porque serão também crianças mais motivadas intrinsecamente”.
Nesta fase, é importante criar desafios e situações adequados às características e fases de crescimento da criança para desenvolverem a sua capacidade de resolução de problemas. “Saber que pode ser difícil, mas que é possível tentar e no meio disto ajudá-la a saber errar, porque na escola irá errar para aprender. Como tal, saber acima de tudo errar, confrontar-se com o erro e com a nova tentativa e saber que isso faz parte da aprendizagem de todos nós, até dos pais”. “Ajudar a par do erro, a criança a arriscar, a compreender os riscos e a tomar decisões com os riscos que tem, seja numa simples escolha de duas hipóteses de brincadeira”.
Nos primeiros anos de vida, é fundamental experimentar, desenvolver competências artísticas, a agilidade motora. É tempo de contactar com outras crianças, jovens, adultos, desenvolver a socialização, saber estar e partilhar, ouvir e conversar. É tempo de brincar com meninos e com meninas, com bonecas, carrinhos, animais ou puzzles. “Nesta fase, a brincadeira com a criança é o maior motor de desenvolvimento de todas estas capacidades essenciais para o que se segue.” A brincadeira é um meio para tornar as aprendizagens naturais, descontraídas, fáceis, e eficazes, e ainda criar vínculos afetivos com a criança.
A criatividade e a imaginação também têm um papel importante. “Ajudar a criar, a imaginar, seja por histórias, teatros caseiros, brincadeiras de tapete ou músicas”. “A criatividade é fundamental para a preparação da criança para a fase das aprendizagens escolares. Na fase pré-escolar, a criatividade de todas as formas é um grande recurso e um ingrediente que se pode usar bastante, a par com a curiosidade”. Ajuda-se a olhar para o que a rodeia, estimula-se o questionamento, responde-se quando pergunta, pergunta-se também, procuram-se respostas.
Aprender e experimentar ser feliz. Saber escrever o nome, decorar letras, contar até 20 sem enganos poderá vir noutro tempo, quando o 1.º ciclo chegar. Rita Castanheira Alves considera que há muito para fazer antes disso. “Ou se calhar, com o foco e investimento nestas competências pessoais, sociais e emocionais, gradualmente e antes do 1.º ciclo, a vontade da criança em saber o seu nome, em aprender a contar e a mostrar sinais de que está preparada para a aprendizagem escolar aparecerá espontaneamente”. “Vale a pena tentar”, refere.
Brincar é como respirar
Até aos 6 anos, a criança encontra-se numa fase de acelerado desenvolvimento a vários níveis: físico, motor, social, cognitivo, emocional e linguístico. Desenvolvimento e aprendizagem andam de mãos dadas. As relações e interações que os mais pequenos estabelecem entre si e com os adultos, as experiências proporcionam novas aprendizagens, tudo isso contribui para o desenvolvimento.
Para Cristina Parente, professora auxiliar do Departamento de Estudos Integrados de Literacia, Didática e Supervisão, do Instituto de Educação da Universidade do Minho, importa apreender quem é a criança. A criança quer conhecer e compreender o mundo que a rodeia, tem saberes e experiências e, por isso, faz perguntas e envolve-se em projetos para encontrar respostas para as suas curiosidades. A criança coloca desafios aos pais, à creche, ao jardim de infância, à comunidade. “Esta compreensão desafia os pais e os decisores a procurarem proporcionar as melhores oportunidades de aprendizagem e desenvolvimento, desde cedo às crianças, tendo como referência a necessidade de educar cada um até ao limite das suas possibilidades, procurando, ao mesmo tempo, conseguir a integração de todos.”
A criança cresce, aprende, desenvolve-se através de interações que estabelece com as pessoas que a amam, que cuidam dela, que lhe dão segurança, que estão atentas às suas características e que a desafiam. “De facto, o processo de educação da criança ocorre num continuum entre os contextos de educação não formal e os contextos de educação formal, entre os quais se destaca e família e os contextos de educação de infância”, refere Cristina Parente.
“Naturalmente que a criança constrói muitas aprendizagens e se desenvolve nos contextos da educação informal através dos processos de socialização nas relações intrafamiliares e extrafamiliares. Mas este tipo de resposta, por si só, parece não ser suficiente tendo em conta as muitas solicitações das famílias e os limitados apoios na sociedade atual urbanizada, globalizada e multicultural. O contexto da educação de infância emerge como uma alternativa mais consistente e integrada para, em colaboração com as famílias, responder ao desafio da educação das crianças pequenas”, sublinha a professora do Instituto da Criança da Universidade do Minho.
Segundo Maria José Araújo, professora da Escola Superior de Educação do Porto, nos primeiros anos de vida, e não só, é importante brincar, criar condições para que as crianças brinquem. “Brincar é muito importante em todas as fases da vida, mas nesta fase é fundamental. Para a criança é como respirar”, garante. A socialização também tem uma palavra a dizer. “É com o grupo de pares, com outras crianças, que criam e recriam as culturas da infância”. “É fundamental conversar com os filhos e garantir uma instituição de pré-escolar que valorize o brincar e o diálogo”, sublinha.
Os pais devem, na sua opinião, saber respeitar os tempos e os ritmos das crianças e compreender que brincar garante equilíbrio e bem-estar. Há um erro que convém evitar: há pais e encarregados de educação que procuram no pré-escolar conteúdos do primeiro ano do 1.º ciclo. “A escola é muito importante e é por isso mesmo que antes de entrar para o 1.º ciclo do Ensino Básico, mas também durante, o mais importante é criar condições para que as crianças brinquem”.
É preciso, sublinha, valorizar as brincadeiras das crianças como elementos essenciais de relação com a natureza e com a cultura do mundo adulto. Ao longo da vida, precisam de atividades equilibradas. “As crianças aprendem regras de cooperação e respeito brincando. É essencial que os educadores compreendam isso e valorizem”. Brincar é, afinal de contas, um direito. “O brincar e as brincadeiras, enquanto manifestações coletivas, ajudam a criança a desenvolver relações sociais com o seu grupo de pares e com os adultos, apelando à memória coletiva”, realça Maria José Araújo.
Rita Castanheira Alves considera que é tempo de desenvolver competências a que chama “assuntos de toda a vida e mais além”, ou seja, capacidades e aprendizagens que serão a base para a vida real, no mundo, com os outros e consigo mesmo. “Esta fase é essencial para os pais e educadores ‘trabalharem’, de forma natural, no dia a dia, em brincadeiras e nas rotinas com a criança, a tolerância à frustração, a autoestima, a autoconfiança, a persistência, a solidariedade, a partilha, os limites e o saber errar e sem nunca esquecer, a literacia emocional, dando-lhes a possibilidade de conseguirem identificar em si, nos outros, expressar e regular as emoções, competência transversal para todas as aprendizagens que se seguem, seja na educação formal ou na vida além escola”, refere.
Antes de se sentar na cadeira da escola, a criança dá os primeiros passos na autonomia e independência para que, desde cedo e de forma natural, se sinta segura, capaz de gerir os desafios que surgirão a qualquer momento. Na escola também. “Uma criança feliz, tranquila, competente pessoal, social e emocionalmente terá maior probabilidade de ter sucesso académico e estar preparada para os desafios mais formais da educação, porque serão também crianças mais motivadas intrinsecamente”.
Nesta fase, é importante criar desafios e situações adequados às características e fases de crescimento da criança para desenvolverem a sua capacidade de resolução de problemas. “Saber que pode ser difícil, mas que é possível tentar e no meio disto ajudá-la a saber errar, porque na escola irá errar para aprender. Como tal, saber acima de tudo errar, confrontar-se com o erro e com a nova tentativa e saber que isso faz parte da aprendizagem de todos nós, até dos pais”. “Ajudar a par do erro, a criança a arriscar, a compreender os riscos e a tomar decisões com os riscos que tem, seja numa simples escolha de duas hipóteses de brincadeira”.
Nos primeiros anos de vida, é fundamental experimentar, desenvolver competências artísticas, a agilidade motora. É tempo de contactar com outras crianças, jovens, adultos, desenvolver a socialização, saber estar e partilhar, ouvir e conversar. É tempo de brincar com meninos e com meninas, com bonecas, carrinhos, animais ou puzzles. “Nesta fase, a brincadeira com a criança é o maior motor de desenvolvimento de todas estas capacidades essenciais para o que se segue.” A brincadeira é um meio para tornar as aprendizagens naturais, descontraídas, fáceis, e eficazes, e ainda criar vínculos afetivos com a criança.
A criatividade e a imaginação também têm um papel importante. “Ajudar a criar, a imaginar, seja por histórias, teatros caseiros, brincadeiras de tapete ou músicas”. “A criatividade é fundamental para a preparação da criança para a fase das aprendizagens escolares. Na fase pré-escolar, a criatividade de todas as formas é um grande recurso e um ingrediente que se pode usar bastante, a par com a curiosidade”. Ajuda-se a olhar para o que a rodeia, estimula-se o questionamento, responde-se quando pergunta, pergunta-se também, procuram-se respostas.
Aprender e experimentar ser feliz. Saber escrever o nome, decorar letras, contar até 20 sem enganos poderá vir noutro tempo, quando o 1.º ciclo chegar. Rita Castanheira Alves considera que há muito para fazer antes disso. “Ou se calhar, com o foco e investimento nestas competências pessoais, sociais e emocionais, gradualmente e antes do 1.º ciclo, a vontade da criança em saber o seu nome, em aprender a contar e a mostrar sinais de que está preparada para a aprendizagem escolar aparecerá espontaneamente”. “Vale a pena tentar”, refere.
Brincar é como respirar
Até aos 6 anos, a criança encontra-se numa fase de acelerado desenvolvimento a vários níveis: físico, motor, social, cognitivo, emocional e linguístico. Desenvolvimento e aprendizagem andam de mãos dadas. As relações e interações que os mais pequenos estabelecem entre si e com os adultos, as experiências proporcionam novas aprendizagens, tudo isso contribui para o desenvolvimento.
Para Cristina Parente, professora auxiliar do Departamento de Estudos Integrados de Literacia, Didática e Supervisão, do Instituto de Educação da Universidade do Minho, importa apreender quem é a criança. A criança quer conhecer e compreender o mundo que a rodeia, tem saberes e experiências e, por isso, faz perguntas e envolve-se em projetos para encontrar respostas para as suas curiosidades. A criança coloca desafios aos pais, à creche, ao jardim de infância, à comunidade. “Esta compreensão desafia os pais e os decisores a procurarem proporcionar as melhores oportunidades de aprendizagem e desenvolvimento, desde cedo às crianças, tendo como referência a necessidade de educar cada um até ao limite das suas possibilidades, procurando, ao mesmo tempo, conseguir a integração de todos.”
A criança cresce, aprende, desenvolve-se através de interações que estabelece com as pessoas que a amam, que cuidam dela, que lhe dão segurança, que estão atentas às suas características e que a desafiam. “De facto, o processo de educação da criança ocorre num continuum entre os contextos de educação não formal e os contextos de educação formal, entre os quais se destaca e família e os contextos de educação de infância”, refere Cristina Parente.
“Naturalmente que a criança constrói muitas aprendizagens e se desenvolve nos contextos da educação informal através dos processos de socialização nas relações intrafamiliares e extrafamiliares. Mas este tipo de resposta, por si só, parece não ser suficiente tendo em conta as muitas solicitações das famílias e os limitados apoios na sociedade atual urbanizada, globalizada e multicultural. O contexto da educação de infância emerge como uma alternativa mais consistente e integrada para, em colaboração com as famílias, responder ao desafio da educação das crianças pequenas”, sublinha a professora do Instituto da Criança da Universidade do Minho.
Segundo Maria José Araújo, professora da Escola Superior de Educação do Porto, nos primeiros anos de vida, e não só, é importante brincar, criar condições para que as crianças brinquem. “Brincar é muito importante em todas as fases da vida, mas nesta fase é fundamental. Para a criança é como respirar”, garante. A socialização também tem uma palavra a dizer. “É com o grupo de pares, com outras crianças, que criam e recriam as culturas da infância”. “É fundamental conversar com os filhos e garantir uma instituição de pré-escolar que valorize o brincar e o diálogo”, sublinha.
Os pais devem, na sua opinião, saber respeitar os tempos e os ritmos das crianças e compreender que brincar garante equilíbrio e bem-estar. Há um erro que convém evitar: há pais e encarregados de educação que procuram no pré-escolar conteúdos do primeiro ano do 1.º ciclo. “A escola é muito importante e é por isso mesmo que antes de entrar para o 1.º ciclo do Ensino Básico, mas também durante, o mais importante é criar condições para que as crianças brinquem”.
É preciso, sublinha, valorizar as brincadeiras das crianças como elementos essenciais de relação com a natureza e com a cultura do mundo adulto. Ao longo da vida, precisam de atividades equilibradas. “As crianças aprendem regras de cooperação e respeito brincando. É essencial que os educadores compreendam isso e valorizem”. Brincar é, afinal de contas, um direito. “O brincar e as brincadeiras, enquanto manifestações coletivas, ajudam a criança a desenvolver relações sociais com o seu grupo de pares e com os adultos, apelando à memória coletiva”, realça Maria José Araújo.
HERÓIS DA FRUTA - 2014
Canção "HERÓIS DA FRUTA" composta e cantada pelos alunos que estavam na nossa sala em 2013/14, vamos aprender?
sexta-feira, 14 de outubro de 2016
STOP PIOLHOS!!
Infelizmente apareceram uns "amigos" indesejáveis na nossa sala.
Aqui têm alguns conselhos para o cuidado e prevenção da pediculose.
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